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Tudo sobre a mudança para o n.º 43 da Rua Machado dos Santos.
A propósito do último número da publicação a+t architecture publishers "RECLAIM Remediate Reuse Recycle" lembrei-me de um manifesto que imprimi há um par de anos e colei na minha sala de trabalho. O manifesto redigido pela Platform 21 colocou na ordem do dia a importância de reutilizar os objectos, ao invém de os largar num qualquer contentor de reciclagem. Efectivamente, se reciclar é importante, seria mais importante que os produtos, as máquinas e os objectos fossem produzidos para permanecer connosco muito tempo e por isso fosse óbvio repará-los. Podemos falar de sapatos, de telemóveis ou de casas. Actualmente, a cultura da "loja chinesa" (e não só!) promove uma atitude contrária. Como facilmente se compra um par de sapatos ou um prato, não se reflecte sobre a sua qualidade e a necessidade de ter este ou aquele objecto. Pode-se ler naquele documento: Platform 21 = Repairing started with the idea that repair is underestimated as a creative, cultural and economic force. If we don’t consider repair a contemporary activity we will loose an incredibly rich body of knowledge – one that contributes to human independence and pleasure. Em arquitectura, a substituição de uma parede gera resíduos que têm que ser tratados (primeiro desperdício) e depois exige um novo investimento se for necessário refazer (desperdício a dobrar!), mas reparar (por exemplo uma parede de terra) é um problema por falta de mão de obra qualificada. (Continua...)
* título retirado da Platform 21 a propósito do Manifesto.