Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Tudo sobre a mudança para o n.º 43 da Rua Machado dos Santos.
Depois dos móveis pintados, encho-os de frascos, pratos, taças que lá deixaram e que nós guardamos a pensar em dar uma nova oportunidade. Ideias não faltam. O que falta é que o tempo de arrumar a casa chegue depressa! Adoro aquela ideia de colocar chávenas para servir o açúcar ou a farinha. É uma boa opção para usar chávenas de café que foram ficando, sem pires nem par, mas que guardamos por estima.
Mais imagens aqui
Os sacos de plásticos foram tratados como relíquias nesta casa, onde se encontram acondicionados, bem dobrados depois de lavados. Encontramos montinhos em locais diferentes. Também havia embalagens de papel bem conservadas e latas de produtos vazias.
Contudo, os taleigos reinavam nesta casa. Talvez tenha contado mais de cem. Os taleigos saõ peças fantásticas porque mostram como com pouco se pode fazer uma peça realmente útil. Alguns foram feitos com diferentes tecidos que denunciam o aproveitamento de retalhos.
Um dos taleigos vinha com arroz de Coruche, certamente de quando ainda não havia embalagens de plástico. Outra época em que tudo era reaproveitado.
O fruto que chegou vindo da Nova Zelândia e que mereceu um apontamento num pedaço de papel conservado até hoje no livro de receitas de bolos desta casa. Era certamente a primeira vez (década de 70 do século XX?) que se provava por aqui fruto tão exótico. Actualmente, este fruto já se encontra muito difundido pelo território português. Em 2012 já se produziam 22 mil toneladas por ano.
Quivi: do maori (neozelandês) ki'wi, pelo inglês kiwi (infopédia.pt)