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Tudo sobre a mudança para o n.º 43 da Rua Machado dos Santos.
Aos poucos a casa vai ficando mais confortável. Apesar dos quadros e das fotografias que continuam por pendurar e do eco que se faz ouvir nalguns espaços, as paredes brancas e o pavimento sem tapetes fazem todo o sentido. Já me sinto em casa novamente e as rotinas começam a estar instaladas. A falta de espaço para brincar e inventar era uma das coisas que nos queixavamos na casa anterior. Agora tudo nos parece enorme, porque está vazio e porque é, de facto, muito maior. Aos poucos, suponho, que os vazios vão sendo ocupados, mas não quero uma casa para andar a desviar-me dos móveis... para isso tinha ficado na outra. A casa com espaços vazios faz todo sentido, porque transformáveis e moldáveis a diferentes ocasiões que era algo impensável antes. Por outro lado, montar uma casa como as das revistas de decoração ou ao estilo "Querido mudei a Casa" em que compram tudo, até a moldura vazia por encher, parece um absurdo e não se encaixa na minha forma de viver... Com o passar dos anos, compraremos o que fizer realmente falta ou aquele objecto que encaixará naquele lugar especial.