à volta do 43

Há coisas para arrumar, móveis para arranjar, novas rotinas para organizar... Uma das Ficus já está à entrada num vaso, as miúdas têm muito espaço para brincar e a TV passa as noites desligada. Eu já me sentei a costurar uma nova almofada para o banco da entrada e constatei que me falta o esquadro, a base de corte e o ferro de engomar que ainda estão por trazer da outra casa. Por isso, logo à noite, lá vou eu carregar novamente o carro... tem sido assim os últimos dias! Depois de trazer o básico, temos que trazer o supérfluo e a tralha da garagem.

Já estamos oficialmente a dormir na casa "nova" há mais de uma semana. Todas as noites são passadas a arrumar isto, montar aquilo, mas ainda falta muita coisa (como é que eu me meti nisto?). Mas aos poucos tudo vai voltando à normalidade (eu espero!) Tenho aproveitado para destralhar. Como é possível guardar documentos de IRS desde 1998? Ou pastas e pastas de catálogos de materiais quando tudo está disponível na internet actualmente? Por outro lado, as mudanças permitem encontrar aquilo que se pensava perdido.

P.S. Este blogue está quase a chegar ao fim... talvez inicie outro com outros propósitos.

 

Uma foto publicada por Ines Fonseca (@inespfonseca) a Set 11, 2016 às 9:17 PDT

Como tínhamos uma carrinha emprestada no fim-de-semana passado e só nesse, mudámos as coisas grandes que não cabiam no carro. Levamos as camas, mas deixamos os colchões, por isso andámos a dormir no chão. Está tudo um pouco desarrumado e caótico. Não temos máquinas da loiça e da roupa e a despensa está empacotada. Esta foi a última leva de coisas: as árvores que nasceram nos garrafões do quintal e que já estavam muito grandes para levar no carro. Para a casa ficar pronta, falta apenas terminar a instalação eléctrica (bem, para dizer a verdade, o quintal está por terminar). Será que é este fim-de-semana que tudo se começa a reorganizar?

Apesar de pagarmos os sacos de plástico na caixa do supermercado e de isso ter, realmente e finalmente, incutido toda uma nova dinâmica na ida às compras (Não te esqueças do saco!), ainda há muito saco que vem connosco para casa. São os sacos do legumes, da fruta, do pão, já para não falar em plásticos de envolver pacotes de leite e outros. Muitas vezes levo as coisas no cesto para o balcão sem saco, apesar do olhar admirado da operadora de caixa. Contudo, ainda alguns chegam a casa. E o que fazer com eles? Não chegam para colocar no caixote do lixo. Se calhar tenho que arranjar um mais pequeno... muitos acabam na reciclagem sem qualquer uso prévio. Vem isto tudo a propósito de duas imagens que encontrei pelo pinterest. A primeira mostra como usar sacos de plástico transparentes para congelar legumes no frigorifico, fechando-os com uma tampa de uma garrafa pet e a segunda como usar as próprias garrafas de água vazias com muito glamour. Ficam as dicas!

Ainda não está completa, mas está fantástica e robusta, toda em madeira com portas em contraplacado de carvalho. Apesar de alguns contratempos, ficamos muito satisfeitos com o serviço. Agora é encomendar a pedra e montar os electrodomésticos!

Podia ser um candelabro vulgar daqueles que tirámos dos tectos com pendentes de vidro que cintilam com o vento e irradiam luz por todo o lado, mas esses candeeiros eram simplesmente horríveis. Por isso a nossa busca é por candeeiro diferente do normal, que possa ser colocado no meio do tecto, onde está o fio para ligar, mas que se estique como um polvo pela sala e que possa acender de duas formas, consoante as ocasiões. E descobrimos estes. Chamam-lhe candelabros modernos. Têm qualquer coisa de industrial que me cativa.

talvez um dia a trepadeira cubra a pérgola de madeira e o terraço venha a ter esta beleza que só se consegue com tempo e dedicação.

Temos tudo forrado para começar a pintar!

Depois de limpar bem o chão para tirar os restos do cimento branco das juntas, com uma lixa fininha e água, limpei todas as manchas visíveis. Depois de seco, aplica-se um hidrófugo em duas camadas com 24 horas de intervalos. Por fim, aplica-se a cera, também duas vezes. No final aconselho a passar a cera com um pano limpo para eliminar as irregularidades do pincel e dar brilho! O chão antigo (preto e branco) que veio de um antigo centro de saúde não ficou tão bonito como os outros porque há manchas que não saem, mas sabe bem saber que o salvámos do lixo.