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Tudo sobre a mudança para o n.º 43 da Rua Machado dos Santos.
Enquanto não vejo os azulejos e os pavimentos serem aplicados, vou sonhando com o que vou fazer em cada divisão conjugando o que temos com novas peças a adquirir... As miúdas dormem no mesmo quarto e a coisa não podia estar a correr melhor, na hora de dormir há sempre muita risada, mas o cansaço vence (quase) sempre. O beliche é um pedido da mais velha e talvez se venha a concretizar (tenho lido prós e contras em diferentes sítios e ainda estou a ponderar). Uma das ideias que tenho é aplicar decalques nas paredes como fizemos com os quartos delas na casa onde vivemos. Como não vamos poder levá-los, ando a pesquisar novas hipóteses. Os outros eram da verbaudet, mas descobri uns made in Portugal da Violeta Cor de Rosa que vão de encontro à imagem que pretendo.
As primeiras imagens são do Pinterest e a última da Violeta Cor de Rosa.
Cheia de doces feitos em casa para aproveitar as épocas em que o pomar é tão generoso!
Se calhar nunca vai estar tão cheia. Os doces caseiros desaparecem num instante!
Foto daqui.
Porque não pode esta imagem continuar sempre igual? Porque não pode. Aliás esta imagem, tirada do livro Arquitectura Tradicional Portuguesa de Ernesto Veiga de Oliveira e Fernando Galhano de uma rua numa vila do Alentejo na década de 50 do século XX, já não existe. O arruamento existe, mas está tão diferente que apenas a legenda permitiu identificá-lo. Não mostro a sua imagem actual porque entre a transformação e adulteração vai um passo de gigante e uma coisa não justifica a outra. Contudo, dizia, não seria possível manter tal qual está nem isso seria uma pretensão justificável porque a transformação é necessária e é esta transformação que justificará a permanência de um edifício no tempo. Ou seja, ainda que o património arquitectónico (e não só) seja a menina dos meus olhos não acredito que preservação de determinado edifício passe pela musealização. Acredito, e deixando de lado exemplares únicos que merecem especial atenção e uma cuidada reflexão, a maioria dos edifícios que compõem as áreas urbanas terão que ser necessariamente actualizados para servir a vida contemporânea. Contudo, isto não deve ser usado como desculpa para a adulteração completa de um local.
PS: nunca pensei conseguir chegar ao post #100!
Não gosto particularmente de insectos, porque sofro sempre com umas belas picadas, mas esta imagem de um pormenor de um abrigo para insectos é de uma rara beleza, pela maneira como se encaixam um conjunto de elementos naturais com outros manufacturados ao estilo Tetris.
Mais imagens aqui
No seguimento do post anterior ficam algumas ideias para organizar materiais!
Todas as imagens são do Pinterest.
Não sou muito dada a destralhar. Primeiro porque não costumo comprar muitas coisas, sou muito mais de aproveitar tudo, seja a loiça velha da minha avó ou o par de sapatos ou calças que apesar de velhinho e russo assenta na perfeição. Mas gosto de guardar o que me parece reaproveitável, como caixas de sapatos, frascos vazios, papel de embrulho usado, pedaços de tecido, carrinhos de linha vazios. Com estes materiais fazemos mil e uma coisas nas tardes chuvosas de inverno ou muito quentes de verão. Com isto gostava de conseguir ensinar uma coisa importante às minhas filhas: Por um lado que não precisamos de muitos brinquedos e que devemos reflectir antes de comprar o que quer que seja, nem que seja pelo facto de se calhar podemos ser nós a fazer em casa com todo o prazer (ou poder) que isso nos traz...., já fizemos casas de bonecas e castelos com caixas de cartão, bonecos com rolos de papel higiénico, pulseiras com restos de lã e haveremos de fazer muito mais. Papel, tesoura, cola ou fita-cola fazem as delicias da minha filha mais velha. Veremos como será a mais nova! Vou sempre guardando os materiais, mas preciso de espaço e organização. O espaço já está reservado no 43 e já comecei a pesquisar ideias!
Na imagem uma proposta para um posto de reciclagem para miúdos! Esta ideia é do fantástico site da Handmade Charlotte! Se ainda não conhecem não deixem de dar um passeio por lá.