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Tudo sobre a mudança para o n.º 43 da Rua Machado dos Santos.
Um passeio por Leiria reacendeu a discussão à volta da cor a aplicar nas fachadas, com a miúda mais velha a dizer que bom bom era ser em cor-de-rosa (claro! pergunta parva!)
com a máquina da costura para colocar debaixo da varanda traseira junto à porta da sala. Como fazer? Vou colocar em prática este tutorial do A Beautiful Mess.
Imagem: A Beautiful Mess.
Foram muitas conversas (alguma leitura online) sobre o sistema de aquecimento a instalar. Se a caldeira a lenha pode (deve?) ficar na sala ou deve ser colocada noutro local. Na sala tem que ser construída toda uma estrutura desde a base até à chaminé para extracção de fumos. Se ficasse na cozinha secundária já estava construída a chaminé. Mas com esta solução não se via o lume e aquele cheirinho maravilhoso a lenha queimada. (Bem sei, também não haveria tanto pó!). Depois de ponderar os pós e os contras vamos optar pela solução mais "romântica" e colocar um recuperador de calor na sala. Vai estar ligado a um sistema de aquecimento central com tubagem de cobre à vista para evitar a abertura de roços. A solução é pintar os tubos na cor da parede para minimizar o impacto. As imagens que fui guardando (este Pinterest é um vício!) serviram para isso mesmo e está quase quase... (pena não ser tão rápida a execução em obra!)
Uma casa na árvore é mais um pedido da mais velha (com 5 anos sonhar é a coisa mais importante). Esta é uma casa num muro numa habitação em Pombal dos Deux Architects. Não consegui reunir mais informação do projecto, mas julgo que é uma ideia fantástica e muito bem executada. Gostava de ser criança outra vez! As imagens são do site Últimas reportagens do fotógrafo Fernando Guerra.
Mais imagens aqui.
Um beliche é um pedido feito pela mais velha que aguarda, pacientemente, o crescimento da mais nova... Este é da IO kids design.
Em primeiro lugar temos que aplicar um produto fungicida (muito produto). Há móveis que devem estar carregados de bicho da madeira! Numa simples pesquisa no Google descobri a página da RENTOKIL onde explicam os tipos de bicho. Vão até lá porque têm fotos e tudo... Depois explicam como sabemos que os móveis têm bicho... os furinhos visíveis na madeira e o serrim que se acumula no chão. Confere. Vamos isolar os móveis numa divisão e pulverizar tudo, deixando a divisão fechada depois para potenciar a acção do produto. Se for uma peça pequena podem sempre fechá-la num saco de plástico. É mais eficaz. A aplicação do produto tem que ser feita ciclicamente de forma a atingir as várias fases de desenvolvimento do bicho. E convém também injectar o produto nos orifícios visíveis. É um trabalho demorado, mas que tem mesmo que ser feito, sob pena do bicho se espalhar para outros móveis se colocados no mesmo local. Depois, se tiver muitos buracos ou rachas têm que ser tapados com betume. Depois é lixar toda a superfície com uma lixa própria para madeira para remover o brilho do verniz ou as irregularidades de eventuais camadas de tinta, se for para repintar. Se for para a madeira ficar visível, tem que se usar um decapante ou uma pistola de ar quente e uma espátula (este trabalho é moroso, mas por vezes compensa). Estamos inclinados para um acabamento com tinta de esmalte acrílica de base aquosa, porque permite lavar os instrumentos com água e o cheiro é menos incómodo. Se a tinta for muito escura ou as manchas forem muitas, apostem num primário. Há tutoriais muito porreiros sobre isto. Ficam aqui algumas ideias. Mais aqui.